domingo, 27 de abril de 2008

Técnica para viagem astral: O SALTINHO

Na verdade esta técnica é para despertamos em astral, ou seja, quando estamos sonhando, nos deparamos com algo estranho, algo incomum e aplicamos a técnica.

Para despertarmos em astral devemos buscar estar despertos aqui no mundo físico.

Muitas vezes nos encontramos dormindo acordamos, ou seja, adormecidos, inconscientes.

As crianças são os melhores modelos que devemos imitar. Elas sempre ficam atentas às novidades e percebem os detalhes de forma mais fácil e natural do que nós “adultos”.

É um cavalo que elas percebem em local incomum, uma ave, uma árvore que se destaca, a casa do vizinho que está com uma cor diferente, o gato que passa, a borboleta que voa.

Nós, os chamados “adultos”, perdemos a capacidade de assombro, de espanto.

A vida está sempre em movimento, sempre em constante mudança, mas nós, com nosso ego insistimos em querer ver as coisas da mesma forma, da mesma maneira. Precisamos mudar a forma de sentir, de agir, de ouvir, de pensar e de falar, isto só é possível mediante a desintegração dos defeitos psicológicos.

A técnica para despertamos em astral consiste em toda vez que vermos algo diferente,algo incomum, algo que nos causa espanto, assombro, dúvida, damos um SALTINHO, COM INTENÇÃO DE FLUTUAR.

Alguém que vai ao trabalho e de repente se depara com uma enorme borboleta, mas o que está acontecendo, onde estou, estou no físico ou no astral?

No mesmo instante damos um pequeno saltinho com intenção de flutuar. Fazemos isto concentrados em nosso coração, nutrindo aquele momento.

E uma outra pessoa que entra na sua sala para seu curso e percebe que algo está diferente, que por exemplo, há um animal ali naquela sala: mas onde estou? Discretamente, podemos ir a um local isolado, até um banheiro e dar um pequeno saltinho, com intenção de flutuar.

Mesmo coisas banais, uma casa que mudou de cor, um lago que vamos passear, um parque, um rio que corre, o mar, enfim, sempre buscarmos colocar a atenção para dentro de nós mesmos, buscarmos nutrir do momento presente, Isto é, nos alimentarmos daqueles instantes, levar para dentro, para o coração, e questionar: o que faço aqui? Onde estou?

Não buscar respostas prontas, simplesmente dar um saltinho com intenção de flutuar.

E se não flutuarmos o que fazemos?

Continuamos com a atenção no coração, com a auto-observação.

E se flutuar o que faço?

No mundo astral não existe a lei da gravidade, portanto, se tivermos em astral e não estivermos adormecidos lá, podemos dar um saltinho e flutuar. Ao flutuarmos pedimos ao Pai, a Deus,ou a nossa Mãe Divina para que nos leve a uma escola de regeneração, uma escola que ensine os 3 fatores. No astral viajamos na velocidade do pensamento, basta um pensamento e ... já estamos lá.

Existe a técnica para sairmos em astral conscientemente, mas esta técnica do “saltinho” é para despertamos dos sonhos, ou seja, acordar no sonho e passar experimentar o mundo astral.

Nossa consciência, além das práticas de morte do ego e meditação, precisa de choques para despertar e estarmos atentos é a melhor maneira. Sempre estarmos em alerta percepção, alerta novidade, não fazermos as coisas mecanicamente como bonecos, mas olharmos e sentirmos tudo de um outro ângulo, de uma outra forma, com um olhar interior, com o coração.

Muitos sábios e santos tiveram grandes descobertas e revelações em seus sonhos, pois tinham a capacidade de dominar os sonhos, não estavam inconscientes.

Nosso Pai, nosso Real Ser, sempre nos passa símbolos, figuras, simbologias nos sonhos para que despertemos, para que peguemos de uma vez por todas o fio da meada ( continuidade de propósito) para realizarmos a obra do Pai.

Boas práticas.

Moacir